Jornada 15 – Bombos e Kazoos

Um episódio atípico. Primeiro porque o Bertocchini se chateou com tudo e todos. Segundo porque…não, foi só atípico por isso, já que a conversa da não-opção pelo Óliver foi mais um ponto focal das ideias do treinador e da forma como o modelo não estará a usar os melhores jogadores. Ou até estará. Ou não. Discussão acesa que cobriu anatomicamente diversas personagens do universo histórico portista, desde menções às mamas do Walter e ao bigode do Matias, cobrindo também as pernas de todos os rapazes do jogo contra o Belém. Falando de Matias, foram eleitos dois dos defesas centrais mais fraquinhos de sempre: Stepanov e Matias, com Alejandro Díaz a chegar bem pertinho dos dois eternos colossos do eixo.


Quem quiser continuar a ouvir pelo site, tranquilo, é só usar o leitor que está embutido no post de cada episódio. Quem ouvir usando uma app, seja iTunes, Podcast Addict, Pocket Casts, Podcast Republic ou tantas outras que por aí andam, pode encontrar o Cavani aqui:

Feed RSS: http://aculpaedocavani.porta19.com/feed/mp3/
iTunes: https://itunes.apple.com/pt/podcast/a-culpa-%C3%A9-do-cavani/id1276400376 ou através da store
YouTube: https://goo.gl/QH46Ux
PlayerFM: https://player.fm/series/a-culpa-do-cavani-1512907
Stitcher: https://www.stitcher.com/podcast/jorge-bertocchini/a-culpa-e-do-cavani


A Culpa é do Cavani está disponível aqui:

RSS | iTunes | YouTube | PlayerFM | Spotify

8 opiniões sobre “Jornada 15 – Bombos e Kazoos

  1. Bom dia Cavanis,

    Antes mais obrigado ao Vassalo pela menção. É um prazer.
    Agora vamos ao que interessa:
    Quero desde já clarificar que não sou adepto do bombo. Quando era mais novo era fã de metal onde uma das minhas bandas preferidas era ratos do porão! Entretanto fiquei com os ouvidos mais sensíveis e deixei de ouvir esse estilo. Gosto de coisas mais melódicas e não tão brutas. Não quer dizer que se me derem um CD do último álbum de ratos, eu não vá ouvir. Vou. Apesar de preferir outro estilo.
    Mas…a cavalo dado não se olha o dente.
    Porém, podemos discutir a alimentação do cavalinho.
    Se é a melhor? Não.
    Se temos melhor? Sim.
    Temos, sem dúvida que sim. E sem dúvida que também me preocupa ter comida gourmet que não parece que vá ser precisa. Vamos voltar a colocar comida dessa categoria ao lixo? Para depois virem outros e ainda servirem uma tainada aos amigos? Mau…muito mau.
    Todavia, o essencial é o nosso cavalinho estar bem alimentado para ganhar a corrida. Se é com gourmet ou comida de encher, safoda. Temos é de ganhar a corrida. E neste momento está à frente. Se podia estar mais saudável e com o pêlo mais brilhante? Podia. Sem dúvida. Mas depois de 4 anos, não consigo olhar tanto para a beleza.
    Deixando as metáforas:
    Diz o Silva e o Vassalo – e bem – que nos pomos a jeito de não ganhar por culpa própria. Nada mais certo. Concordo. São algumas opções que não dá para perceber. O que percebo é que não pode ser por falta de rendimento. Não pode. Pq se for… não é coerente. E assim também não é a melhor forma de segurar um balneário.
    É uma opção técnica por causa de um estilo de jogo em detrimento de outro? Pode ser. Mas gera natural preocupação. Podemos perfeitamente pensar que um dia vão mesmo dar o estouro e depois vamos chocar de frente com a tradicional história da profundidade do plantel. E aí…veremos. Tal como o Bertocchini disse, também não consigo perspetivar tão à frente.
    Agora ando contente. Não ando aos pulos com o rei na barriga a dizer que este ano está no papo. Não. Não porque os passos não são dados em chão de cimento. São em pavimento flutuante que se ouve a ranger aqui e acolá.
    Mas se esse “Boom” acontecer, cá estaremos para debitar como sempre.
    Contudo, prefiro que seja por essa tal opção de estilo de jogo do que outros padrões no insta…(tosse)…no instantâneo. Estamos em 2017 e acho isso completamente fora do contexto e desnecessário. Sobretudo se a dedicação for a máxima. Isso é que realmente não percebo.
    Nomes como Casillas, JCT, Oliver, Fede e Rui Pedro… são alguns exemplos da suspeita desse padrão. Mas são apenas especulações e não quero ir nem acreditar nisso.
    Uma coisa é unânime, julgo eu, que é o facto de este ano termos de ser campeões. Disso não há dúvida.
    Se nos Aliados tivermos os Queen, a cantar o We Are the Champions, ou os Ratos de Porão a cantar uma cover da mesma música é igual. Com umas cervejas no papo, entra no ouvido que é uma maravilha:)!
    Para terminar e por falar em cerveja, além das já prometidas, no Twitter, garrafas de maduro, ficou ontem prometido 4 super bocks e uma Guiness geladinha para Maio.
    Vocês sabem de quem estou a falar. Ou não…:))

    Abraços aos Cavanis!

  2. Sobre o jogo com o Belém, eu partilho um pouco da opinião do Bertocchini… e vi o jogo na TV. 😛

    Se fiquei contente com a exibição em comparação com outros jogos? Claro que não. Se gostei de ver o Porto jogar de forma tão conservadora em casa contra uma equipa do meio da tabela? Claro que não gostei. Mas este jogo estava inserido num contexto especialmente complicado mas importante por varias razões. Pela ausência de vários habituais titulares, por ser um fim de ciclo complicado em termos físicos, pelo VARissimo e também porque os nossos adversários tinham jogos complicados.

    Resumindo: Ganhar era imperial. Custasse o que custasse. E a estratégia, concordemos ou não, foi a escolhida tendo em conta a equipa que podíamos apresentar. Claro que podemos discutir a entrada de um ou outro jogador mas as opções era claramente reduzidas. Dificilmente íamos jogar bem.

    E a realidade é que a primeira parte é toda nossa e com mais eficácia estávamos (mais ou menos) descansados ao intervalo. O jogo complica-se depois, e muito, sem oportunidades reais para o Belém. Mas quando o Sérgio mexe o jogo muda de imediato e tivemos logo 2 oportunidades de golo. Marcámos à terceira. Parece-me que demorou um pouco a mudar e por isso pôs-se a jeito, mas quando mudou voltou a estar por cima do adversário, independentemente de quem entrou.

    Uma equipa madura gere o jogo de forma diferente da que fizemos. Completamente diferente. Uma equipa madura a dado momento da segunda parte sabe que têm de pôr gelo no jogo e nós optámos por cuspir fogo. Mas este Porto está muito longe de ser uma equipa madura nesse sentido e revela mesmo essa incapacidade desde o inicio. Porque está nos antípodas do ADN que nos traz até aqui com 4 pontos sobre o segundo lugar, “against all the odds”. E porque ainda não tem essa capacidade e assume-o optando por outra estratégia nos momentos mais complicados. Só me lembro de o conseguirmos fazer bem na segunda parte contra o Braga.

    Eu também gosto de entender o que vejo da minha equipa em campo, mas este é um ano atípico temos de admitir. Quando o Marega se torna jogador importantíssimo na da equipa dinâmica e talvez o joker táctico do Sérgio Conceição, eu admito que se calhar chegou o momento de deixar de tentar entender e saborear o momento apenas 🙂

    1. pá, essa tua última frase é um resumo perfeito. mas a malta gosta de tentar entender, é um bichinho que se tem cá dentro 🙂 não quer dizer que não se aprecie, atenção!!!

      um abraço,
      Jorge

    2. Braga, sim. Mas André, repara que eu não peço muito. Basta-me a primeira parte contra o Sporting. Sempre. Durante 90 minutos. E quero lá saber quem joga 😉

Leave a Reply to Silva Cancel reply

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.